Entre uma e
outra eleição, a questão da carga tributária no Brasil sempre volta ao debate.
Todos concordam que o país não suporta mais tanto imposto. Mas no ajuste fiscal
que o governo tanto apregoa, o que se objetiva é atacar o que se tornou
negativo para a administração financeira do país, porém sem qualquer foco que
leve o empresário e/ou o cidadão a ter esperança de que, dentro em pouco,
poderá estar pagando menos pra sobreviver.
Ao
contrário. O que acaba de acontecer na grande maioria dos Estados foi uma
decisão extremamente equivocada dos governadores, aumentando brutalmente
tarifas locais contra o corte de encargos de parte do governo Federal. Discute-senas altas esferas a reforma
tributária, hoje como ontem no Congresso Nacional para análise e votação.Só não
se tem ideia de quando isso vai acontecer,especialmente nesta hora de pandemia
em que o governo Federal está pressionado a liberar mais uma dose do chamado
auxilio emergencial, em face dos problemas
causados pelo Coronavirus.
O
empresariado do Mato Grosso do Sul – Fátima do Sul inclusa -, continuam vítimas
do processo imposto pelo sistema arrecadador, um total de setenta e nove
tributos federais, estaduais e municipais.
A maior fatia desse bolo recai sobre as indústrias, o comércio e a
agropecuária, que têm de arcar todos os anos com impostos, taxas e
contribuições, incluindo multas, juros e
correção monetária.
A cada ano e
apesar da pandemia, os governos festejam
aumento na arrecadação. E a carga tributária, mais a alta taxa de juros,
continuam avançando, formando dois gargalos mais que inconvenientes e maléficos
para o desenvolvimento do país. Nossa grande vitória será um dia chegar à
simplificação do processo tributário, além do seu imprescindível emagrecimento.
ROGÉRIO RUFINO
Presidente