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Orar, orar e orar. Muito.

Neste nosso encontro rotineiro, depois de tanto aborrecimento nos últimos tempos, gostaríamos de falar sobre coisas boas e dar por esquecida a praga que atinge com força um pequeno mundo chamado Fátima do Sul. Impiedosamente, levou “pro andar de cima” tanta gente boa, muitos do nosso convívio, deixando um rastro amargo de ausência não programada. Mas o momento ainda exige muito cuidado por parte da população, no intuito de prevenir o contágio.

 

A perplexidade faz com que não existam palavras para descrever o inusitado. Nós alegamos falta de tempo para muita coisa importante e esquecemos principalmente da oração que devemos endereçar ao Criador em todos os momentos, especialmente esse que nos atinge.

 

Muitos imaginam que orar é secundário. Que nesta hora poderíamos é fazer algo prático e concreto para superar o mal. A verdade é que em inúmeras ocasiões, pedimos graças com fervor e insistência, mas quando a situação se resolve, esquecemos do Altíssimo e nem sequer lembramos de agradecer.

 

Quem sabe poderíamos inverter esse comportamento e pedir a benção e a orientação divina para que cesse esse trágico e malfadado momento. A gente não sabe quais são os desígnios do Senhor. Mas sejam quais forem não custa pedir com fé extravasada que compreenda o nosso desespero e, em nome de todas as famílias que creem, intervenha em benefício da humanidade, nós no meio.

 

Enquanto o que rogamos não acontece, voltamos a insistir nos cuidados que cada um deve continuar a praticar. Uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social podem não resolver tudo, mas ajudam a evitar o contágio. Vamos lá, gente. Orar muito, cuidar de si e do próximo. Nossa parte. Nossa obrigação.

 

ROGERIO RUFINO

Presidente