Faz algum tempo, li no site da ACIFAS um texto crítico bastante interessante, pela verdade que traduzia. Seu título transmitia a síntese de uma dúzia de itens sobre como destruir uma entidade de classe, o que – a meu ver – se aplica até para nossa guerreira que, apesar do esforço incomum que exercita no dia a dia para agradar e defender seus filiados, é as vezes incompreendida. Leiam os doze pontos básicos, apontados na matéria, capazes de contribuir de forma eficiente para destruir uma entidade:
>Não a frequente mas, quando aparecer, ache algo para reclamar;
>Se comparecer a qualquer atividade, encontre falhas no trabalho de quem está lutando pela classe;
>Nunca aceite uma incumbência. Lembre-se que é mais fácil criticar do que realizar;
>Se a diretoria pedir a sua opinião sobre um assunto, responda que não tem nada a dizer. Depois espalhe como as coisas deveriam ser feitas;
>Não faça nada além do necessário. Porém, quando a diretoria estiver trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua entidade está dominada por um grupinho;
>Não leia o site da entidade e muito menos os comunicados. Afirme que ambos não publicam nada de interessante e, melhor ainda, diga que não os recebe regularmente;
>Se for convidado para qualquer cargo, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: “Eles querem é ficar sempre nos cargos…”;
>Quando tiver divergências com um diretor, procure com toda intensidade vingar-se da entidade e boicotar seus trabalhos;
>Faça ameaça de abrir processo ético e envie cartas ao quadro social com acusações pesadas à diretoria;
>Sugira, insista e cobre a realização de cursos e palestras. Quando a entidade realizá-los, não se inscreva nem compareça, alegando que as datas eram inadequadas;
>Se receber um questionário solicitando sugestões, não os preencha, e se a diretoria não adivinhar as suas ideias e pontos de vista, critique e espalhe a todos que é ignorado;
>Após toda essa “colaboração espontânea”, quando cessarem as publicações, as reuniões e todas as demais atividades, enfim, quando sua entidade morrer, estufe o peito e afirme com orgulho: “Eu não disse?”
Cabe a todos nós- e não apenas a alguns poucos – lutarmos pelo sucesso e pelos ideais da nossa entidade de classe pois, sendo legítima, a força dela transforma-se em gigantesca defesa dos reais interesses dos seus associados. Vamos lá, pessoal. Neste 2022 e sem pandemia, é hora de correr atrás do espaço perdido e recuperá-lo com juros e correção monetária. Sempre com o Criador no comando.
ROGERIO RUFINO – Presidente