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A esperança ainda vive

Dois anos atrás, falava-se que seria indispensável, já a partir de 2020, que o país retomasse de vez seu equilíbrio financeiro, anexando a isso um pensamento de ampla recuperação social. Sabia-se no entanto que isso só seria possível com a introdução de bom senso e seriedade no relacionamento entre os poderes; do cumprimento das metas estabelecidas; de uma atenção mais do que importante ao ser humano, com ampliação e melhor qualificação no desempenho da Saúde, Educação e Segurança Pública.


Mas a conjunção da corrupção com gestões irresponsáveis – e uma pandemia não prevista – acabou jogando o país nesta crise, sem dúvida uma das mais graves da nossa história. Com estado depressivo em milhões de brasileiros, motivado principalmente pelo índice alarmante de desemprego no país, fica fácil responsabilizar governos que se preocuparam o tempo inteiro com tudo o que não deviam, menos com os resultados catastróficos que produziram: um cidadão em desespero, que não consegue nem matar a fome da própria família.


O significado mais perverso da guerra pelo poder e da crise econômica é a destruição de milhares de projetos de vida. Sem contar que o permanente desentendimento entre os políticos acaba deixando de lado, também, sonhos como o da conquista de uma vida digna e decente. E os grandes atingidos são os mais pobres, que não têm condição de sequer vocalizar suas queixas.


A democracia não é instrumento para roubar o erário e os nossos sonhos. Ao contrário, é através dela que podemos exercer o controle efetivo da coisa pública e construir um grande país. O que temos é de votar certo nas pessoas certas. A grande oportunidade está batendo às nossas portas. Apesar de todas as dificuldades, nossa esperança continua viva. Afinal, ela é a última que morre.

ROGERIO RUFINO
Presidente