2022 vai marcar, com certeza, o ano mais importante da história do país neste milênio: As eleições gerais – menos as municipais – terão a chance de corrigir graves e polêmicas situações políticas, criadas quase sempre ao sabor de interesses subalternos.
O espaço reconquistado pelo ex-presidente Lula, depois de condenado e preso por corrupção, surge agora como problema para a lei da ficha limpa, que determina a impossibilidade desse tipo de candidatura. Segundo se sabe, Lula teve seus julgamentos anulados, mas há ainda processos a que responde, encaminhados pelo STF à Justiça Federal, em Brasília.
Além dessa observação, não vamos fazer aqui nenhum questionamento ou defesa de pré-candidatos, a começar pelo atual presidente da República, sr. Jair Messias Bolsonaro. Seja reeleito ou não, seja Lula o vencedor ou uma chamada terceira via seja a escolhida pelo voto democrático do povo, consideramos que o que mais interessa na realidade é a certeza de que essa guerra política tenha um final definitivo e as necessidades do brasileiro sejam melhor consideradas.
Somos um povo pacífico, alegre, trabalhador e destemido, carente de uma atenção maior de parte das autoridades, em especial dos que respondem pela política econômica do país. O custo de vida simplesmente se multiplicou nos últimos anos. Cobra-se hoje, na cara dura, 10 dólares por 01 quilo de carne. Energia elétrica, água, esgoto, combustível, gás de cozinha, arroz, feião, óleo, bebidas, lanchonetes, restaurantes, frutas, vegetais e mil outros produtos, tudo à disposição pela hora da morte, desavergonhadamente. Mas o salário, cujo mínimo é comprovadamente menor do que até no Paraguai e na Bolívia, continua fora do ajuste ideal, “imexível”.
Quem vai dar um jeito nisso?Será que o cidadão vai votar nos candidatos certos desta vez? Não só escolher bem o presidente da República, mas saber compor o Congresso, onde se encontram os maiores profissionais da política brasileira?Resta a certeza de que o Criador vai ter excesso de trabalho para tentar consertar o que está errado. E temos mais certeza ainda que devemos direcionar as nossas orações para que, de uma vez por todas, se dê um xeque-mate nesse jogo criminoso e escravizante da Nação. Falei.
ROGERIO RUFINO
Presidente