Da festa à tristeza, do empenho na produção de alegrias a um enorme choque. É a vida que nos surpreende com a incrível tragédia provocada pela natureza no Rio Grande do Sul, exterminando vidas e causando desaparecimento de irmãos. Uma situação que nos deixou inicialmente estáticos para, em seguida, sairmos em busca de formas e formatos de ajuda, movidos que somos todos – graças ao Senhor Deus – por sentimentos cristalinos de solidariedade humana.
Tínhamos acabado de realizar a festa do trabalhador e já estávamos, como estamos, com tudo preparado para a comemoração do Dia das Mães. E aí a gente se pergunta: Como ficam as mães que perderam filhos e filhos que perderam mães? Com certeza, afogados também em lágrimas e implorando ao Criador não só que receba de braços abertos as almas dos que se foram, mas que facilite a salvação dos desaparecidos. E que, com um pouco de misericórdia, regule a natureza para que não aumente ainda mais o sofrimento geral.
Desde as enchentes que anos atrás causaram também muitas mortes em Santa Catarina, não se tinha notícia de fato trágico tão relevante como este de agora. São perto de 100 mortos e quase o dobro desse número em desaparecidos. Não bastasse o estrago feito em enorme parte do Estado, o Serviço de Meteorologia ainda acusa que novas tormentas estão previstas para aquela área, o que constituiria um castigo maior e imerecido pela população gaúcha.
A ACIFAS foi movimentada ao recolhimento de toda espécie de ajuda, em ação conjunta com a Prefeitura Municipal de Fátima do Sul (As fotos são do que já foi arrecadado e já estamos remetendo), trabalho que levará também para o Rio Grande do Sul uma profunda dose de carinho e nossa consternação pela tragédia. Vamos em frente. E que Deus tenha piedade dos nossos queridos irmãos.
VITOR DALAN RODRIGUES
Presidente