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“Com a benção d’Ele, ninguém segura”

Cheguei a rascunhar para este fevereiro manifestação não muito agradável. Mas posso até dizer que “manerei”. Aliás, fica muito fácil testemunhar que vivemos um período espinhoso da economia. O  Brasil continua mergulhado em problemas aparentemente insolúveis ou extremamente complicados no encaminhamento de soluções. E já falamos em ocasião não muito distante que a melhoria das condições de vida do brasileiro passa por uma série de fatores, a começar pelo aumento da renda per capita, ponto-base para ajuda no rebate das dificuldades. Mas a verdade, entretanto, é que continuamos com um quadro até certo ponto desolador: o lucro despencando, o salário padecendo, o custo de vida explodindo e, entre uma série de outros itens desgastantes, a carga tributária cada vez pesando mais.

Todos enfrentamos (ainda) problemas de adaptação a um novo estilo de vida, forçados por uma alteração comportamental incrustrada em complicadas mudanças conjunturais. O Brasil, e não há como negar, cresce hoje menos do que deveria e isso influencia negativamente todo um processo. Autoridades governamentais buscam justificar essa anomalia de várias formas, incluindo até crises externas de influência extremamente maléfica.

Julgamos que, com a eventual manutenção do status quo no âmbito federal, dificilmente poderá haver transformações no desempenho macroeconômico do país. É uma situação efetivamente complexa, mas não estamos aqui só para criticar e distribuir pessimismo. O Brasil já se acostumou a vencer dificuldades e não poucas vezes superou crises mais doloridas do que a presente, graças à determinação do seu povo que jamais “entregou o ouro sem luta”.  

Numa rara síntese,  estamos tentando reproduzir que, mais uma vez, sairemos vitoriosos, embora se tenha motivos claros e evidentes das falhas da administração federal, a começar pelo aumento dos gastos públicos, o baixo avanço da produtividade e a falta de reformas básicas, itens que condenam o Brasil a uma fase de mediocridade. Não estamos inventando nada. Desde muito, este assunto é motivo de análise e debates por gente altamente competente, com quem nos alinhamos, mas com a fé que nos sobra e que a eles falta. Não bastasse essa certeza, somos todos trabalhadores de muita coragem e disciplina. E a vitória em que acreditamos pode demorar um pouco, mas certamente vai chegar. Com a graça d’Ele, ninguém segura”

VITOR DALAN RODRIGUES

Presidente