Neste 08 de março de 2025, como em todos os anos desde muito, celebra-se o Dia Internacional da Mulher, embora tenha acontecido em 24 de fevereiro de 1932 a conquista das mulheres brasileiras do direito de votar e serem eleitas para cargos no Executivo e no Legislativo, assinalando um grande marco na história do país. E até hoje continua a luta feminina por direitos iguais, mas vale dizer que através dos anos muita coisa mudou, incluindo a participação efetiva delas em cargos de comando.
É bem verdade que nas homenagens à mulher no seu Dia, a linha que separa o que é gentil do que é machista se torna tênue, à medida em que muitas das mensagens e presentes acabam reforçando uma situação de igualdade e empoderamento que, na realidade, não vigora por completo. Ainda existem muitas reivindicações pela frente. Exemplos de discriminação, por exemplo, como as homenagens que tentam enaltecer qualidades tidas como obrigatoriamente femininas: delicadeza, esmero, beleza, fragilidade, vaidade, entre outras, que acabam padronizando as mulheres dentro de um ideal que precisa ser quebrado. O valor de cada uma não pode ser medido por esse tipo de conceito. Sem falar da violência espalhada pelos quatro cantos.
A ACIFAS integra a luta da mulher brasileira e normalmente não deixa passar em branco momento tão importante. Este ano, porém, em função de obras de recuperação de sua sede, não teve condição de programar a recepção que faz a suas associadas e convidadas especiais. Nem por isso, deixa de saudar todas as guerreiras de Fátima do Sul, Vicentina e Jateí, comprometendo-se a continuar oferecendo todo o apoio possível – e o impossível também – com o mister de elevar todas e cada uma ao pedestal que merecem. Nossos parabéns a elas, com as graças do Criador.
VITOR DALAN RODRIGUES
Presidente